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RESENHA: Trinta Olhares sobre Hillary: Reflexões por Escritoras; Editado por Susan Morrison

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Hey! It's me, again!

Finalmente, depois de vários meses em total miséria literária eu li um livro - um ótimo livro, por falar nisso - e é por isso que hoje é dia de fazer a Resenha do mesmo. Me refiro à "Trinta Olhares sobre Hillary Clinton: Reflexões por Escritoras", ou, se você preferir, "Thrity Ways of Looking at Hillary: Reflections by Women Writters". A obra traz a forma de pensar de trinta mulheres sobre aquela que é provavelmente a figura política mais odiada, amada, controversa  e bem sucedida nos últimos anos.

FICHA TÉCNICA:
Título: Trinta Olhares sobre Hillary: Reflexões por Escritoras;
Título original: Thirty Ways of Looking at Hillary: Reflections by Woman Writters;
Autor: Esta é uma colaboração de 30 mulheres: Leslie Bennetts; Marie Brenner; Roz Chast; Susan Cheever; Lauren Collins; Robin Givhan; Kathryn Harrison; Cristina Henríquez; Laura Kipnis; Elizabeth Kolbert; Jane Kramer; Susan Lehman; Ariel Levy; Dahlia Lithwick; Patricia Marx; Rebecca Mead; Daphne Merkin; Lorrie Moore; Susana Moore; Susan Orlean; Letty Cottin Pogrebin; Katha Pollitt; Katie Roiphe; Mimi Sharaton; Lionel Shriver; Deborah Tannen; Judith Thurman; Lara Vapnyar; Judith Warner; Amy Wilentz; Editado por Susan Morrison
Editora: Larousse;
Tradução: Emanuel Mendes Rodrigues;
Ano de Publicação: 2008;
Primeira Edição;
Sinopse: Nenhum outro político inspira tantas reações apaixonadas como Hillary Rodham Clinton. Onde alguns vêem uma aventureira, outros enxergam uma dedicada política; onde uns vêem uma esposa há muito humilhada e sofrida, outros vêem uma primeira-dama digna e com a cabeça erguida. Trinta olhares sobre Hillary expõe detalhes que vão do pessoal ao político, do vigoroso ao esdrúxulo, para dar uma base concreta e uma vista geral da mulher que pode vir a ser a primeira presidente dos EUA. - Saraiva;

AS REFLEXÕES:
As reflexões feitas por essas mulheres são extremamente variadas. Cada uma se expressa baseada em sua experiência própria com Hillary, seja pessoalmente, através de biografias, bagagem cultural e coisas do tipo, mas todas tem em comum o desejo de ver Hillary ser presidente.

NOTA: Este livro foi publicado em 2008, na época, Hillary e Barack Obama eram os principais candidatos do Partido Democrata e os que mais tinham possibilidade de ser presidente devido seus "padrões": Hillary é mulher, e Barack, negro.

O DESEJO DE IGUALDADE ENTRE OS SEXOS. URGENTE!
Este livro despertou, pelo menos em mim, o desejo urgente de igualdade entre os sexos. Fica bem claro que se Hillary é uma figura controversa, é por ser uma mulher de sucesso, de inteligência tão grande ou maior que qualquer homem no congresso, algo que irrita bastante as elites mais conservadoras.

O FEMINISMO E O MACHISMO:
Este livro é também incrível porque também traz a perspectiva do porquê Hillary Clinton também desperta o desconforto e até mesmo o desamor das feministas. Eu cheguei à conclusão de que é porque elas estão mergulhadas em um pouco de machismo mesmo sem querer. Quer dizer, Hillary é uma mulher incrivelmente inteligente e bem sucedida, isso por si só já é um motivo mais que suficiente para olharmos para essa mulher com admiração, mas o que incomoda é que Hillary sacrificou-se em nome do seu marido, Bill Clinton, uma vez que ela deu total apoio ao seu cônjuge durante o caso Monica Lewinsky. Hillary ainda passou a entrar em "padrões da moda" e mudou seu visual por completo, além de adotar o sobrenome do marido depois que o mesmo perdeu às eleições de governador do Arkansas por ela não ter feito isso quando casou-se.

O machismo, em outra ponta, também apresenta-se na forma grotesca e nojenta que é independente da situação. Como eu falei antes, uma mulher inteligente e poderosa desperta a furia de gente conservadora. A pior passagem expondo essa imagem é na reflexão de Laura Kipnis, "Medusa Para Presidente", onde ela descreve exatamente o que alguns repórteres falam dela em jornais e biografias: o quanto ela é feia, seu cabelo é ruim e ela não tem segurança alguma; Tudo escrito por um tal Edward Klein, um homem velho que tem aparência muito pior que a de Hillary, com toda certeza.

Concluindo: até que ponto as escolhas da vida pessoal e a "péssima aparência" de uma candidata deve ser levada em consideração? E todos os anos em que Hillary esteve lutando pelos direitos das crianças e famílias? Ou sua tentativa de tentar fazer com que crianças negras frequentassem escolas brancas? (fato que não foi citado uma única vez nessas 30 reflexões) ou ainda a ajuda que ela deu no 11 de setembro, sendo talvez a única política a ir pessoalmente prestar ajuda, diferente do presidente Bush, que ficou sentado com cara de bundão? (fato que nem sombra faz nesse livro). Temos que lançar olhares e ver que ali está uma pessoa que vai poder fazer tanto quanto qualquer homem branco.

UM RATO NA LATA DE FEIJÃO:
Minha passagem favorita do livro, é quando uma escritora conta sobre um caso que Hillary defendeu no tribunal quando trabalhava na firma de advogados. A empresa a qual ela defendia era acusada por um homem que comprou uma lata de feijão dessa marca e encontrou um rabo de rato na comida. Em sua defesa, ela brilhantemente argumentou que aquela cauda estava ali e com certeza teria passado pelo processo de higienização que envolve o processo de fabricação do feijão, sendo, portanto, limpa e comestíveis em várias partes do mundo. Hillary venceu este caso.

MINHA REFLEXÃO SOBRE HILLARY:
A forma pela qual vejo Hillary não mudou em nada após a leitura deste livro. Continuo achando que ela é uma mulher admirável, que de fato cometeu alguns erros (como votar a favor da Guerra do Iraque, mas, quando ela viu que tava errada, mudou de posição), mas que mesmo assim é uma boa líder.

MINHA REFLEXÃO SOBRE "30 OLHARES...":

Um ótimo livro, expõe muito bem a maneira como alguém pode provocar reações diferentes nas pessoas e como essas reações serão caso estejamos falando de uma mulher bem sucedida e uma ex-primeira-dama que jamais ficou na sombra do marido presidente.




Foi isso! Essa foi de fato uma resenha mito diferente das quais eu costumo fazer, mas também foi ótima. Comentem o que vocês acharam!
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LISTA: 5 Filmes para conhecer Marilyn Monroe

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"A kiss may be grand but it won't pay the rental on your humble flat, or help you at the automat..."

Nenhum spoiler é dado, por isso, para saber o que acontece em cada filme, assista.

Hoje é dia de falar e de conhecer um do maiores ícones - se não o maior - do século XX: Marilyn Monroe, que continua tão viva e lembrada ainda no século vinte e um, afinal, toda a vez que um verdadeiro ícone nasce, jamais deixa de existir.

Marilyn nasceu em 1 de junho de 1926. Seu nome verdadeiro é na verdade é Norma Jeane Mortenson. Sua infância não foi das mais fáceis. Sua mãe tinha problemas mentais e seu pai fugiu assim que ela nasceu, o que fez com que ela morasse em várias casas diferentes com pessoas diferentes.

Chegou a Hollywood como modelo, fazendo fotografias em estilo Pin-Up para o público masculino, quando conheceu um executivo da 20th Century Fox, que assinou um contrato com ela por 6 meses, numa medida para evitar que a rival conseguisse-a. O nome Marilyn Monroe surgiu a partir de Marilyn Miller, uma famosa atriz da Broadway, e do nome de solteira de sua mãe (Monroe). Depois de pequenas aparições em diversos filmes, Marilyn só foi crescendo até chegar onde chegou.

Na minha opinião, o que faz Marilyn assim tão grande, não são os motivos machistas que somos levados a pensar toda vez que nos referimos a ela: Basicamente uma loira burra, gostosa que chegou a ser a mulher mais sexy do século passado, mas sim, o que também torna outras grandes pessoas como Amy Winehouse ou Michael Jackson, coisas que só essas pessoas têm e conseguem usar de maneira extraordinária.


Agora que vocês já conhecem por meio de palavras, é hora de conhecê-la através de seus trabalhos:



5. The Misfits (Os Desajustados, 1961: Querendo fugir da imagem estereotipada de loira burra e também provar para o mundo que ela era sim uma ótima atriz, Marilyn estrelou este drama ao lado de Clark Gable e Montgomery Clift em um roteiro escrito pelo ex-marido da atriz, Arthur Miller.
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4. The Prince and the Showgirl (O Principe e a Corista ou o Principe Encantado, 1957): Este é um grande marco porque além de ter sido na Inglaterra, é também o filme que Marilyn fez quando os Estúdios Fox deminitam-na devido ao seu comportamento problemático (que não era proposital, ela era insegura). Laurence Olivier, era seu companheiro de tela e também diretor do longa-metragem.

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3. Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor, 1959): Uma das comédias mais importantes do cinema, é desse filme a música "I Wanna Be Loved By You". O filme também traz Tony Curtis como Joe e Josephine e Jack Lemmon como Jerry e Daphne. Eu altamente recomendo este filme.

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2. Gentlemen Prefer Blondes (Os Homens Preferem as Loiras, 1953): Este é o melhor filme desta lista em minha opinião. É uma comédia musical fabulosa e altamente galmourosa. ste longa também é um grande marco na cultura popular do Ociedente e até hoje é possível lembrar de inumeras referências feitas a ele, como o clipe da música "Material Girl", da Madonna, que remonta o clássico "Diamonds are a Girl's Best Friend".

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1. The Seven Year Itch (O Pecado Mora ao Lado, 1955): Se outros trabalhos de Marilyn são altamente icônicos sozinhos, este então consegue ser ainda maior. Para os que não conhecem, ou para quem falha a memória, este é aquele tão famoso filme que a saia do vestido branca levanta.

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BÔNUS:

My Week with Marilyn (Sete Dias com Marilyn, 2012): Por mais que seja um filme sobre ela e não com ela, vale a pena em iguais proporções com os anteriores para assistir. Este filme conta os bastidores da produção do filme "The Prince and the Showgirl" e o romance que Marilyn teve com o jovem Colin Clark. O filme traz no elenco Michelle Williams, Eddie Redmayne e Emma Watson.

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É tudo por hoje, gente. Espero que tenham gostado! Qual filme você pretende assistir da lista? Já assistiu algum filme com Marilyn? Qual? Deixe seu comentário!

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#TBT: Refazendo capas velhas de fanfics

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"Nossos corpos se encaixavam como duas peças de quebra-cabeça. Seus movimentos eram leves como uma pena, mas brutos como qualquer animal na vida selvagem. Naquele momento ele me tinha gemendo de prazer. Me sentia completa. Não era só uma ligação de corpos, como também, de alma"

Nada melhor que começar um post relacionado à fanfics que uma ilustração de posts do One Direction e um trecho que eu acabei de inventar com o mais clichês das histórias de fãs. Como vocês todos sabem, eu comecei no blog por um blog de fanfics, aka, Reino das Fanfics, que apesar de não estar mais em atividade, continua online para todos que quiserem visitar e ler as fanfics publicadas até o fim.

O que de verdade acontecia em 2013 é que o Photoshop não era assim tão acessível, até porque ninguém conhecia o The Pirate Bay e os sites da pesquisa do google eram de grande maioria falhos, então, não só eu, mas como várias pessoas usavam o Photoscape (RIP) e tudo o que nós fazíamos era terrivelmente HORRÍVEL! Primeiramente porque o Photoscape não tem nem metade dos recursos do Photoshop e segundo que nenhum de nós (com nós eu digo a antiga equipe do RDF) eramos realmente designers.

Hoje, especialmente, eu decidi remontar as capas mais horríveis já feitas lá só por diversão/nada para fazer/ver como ficavam se construídas pelo Photoshop. Então, veja os resultados abaixo:


Saga Nightingale:

Esta foi minha primeira fanfic ever e na verdade era uma grande bosta exatamente porque foi minha primeira. A história é completamente o clichê colegial, além com todos os meus ídolos e o Justin Bieber, que entrou na história simplesmente porque eu tava cercado de fãs deles que gostariam de vê-lo na história.

Cada capítulo tinha sua própria classificação baseada no que acontecia nele. Se houvesse sexo, recebia classificação +18, se houvesse só dramas comuns, poderia receber qualquer outra classificação, incluindo livre. E eu também assinava com o pseudônimo Demetrio Lovato. Eu sei, era micão, mas no tempo eu não gostava do meu próprio nome.












Capa refeita:





All Too Well:
Por mais que hoje em dia shippar Harry Styles e Taylor Swift seja absurdo e inaceitável, eu sou da época que eles namoravam, e esse OTP era "aceitável" - nem tanto. A autora original de All Too Well é minha amiga, Jess, mas ela parou e eu comprei os "direitos" pelo preço de uma lata de brigadeiro (que até hoje não foi pago). Na história, Taylor e Harry tinham um filho, mas o Harry acabou sendo um perfeito canalha e a abandonou quando ela mais precisava. É quando a história se torna incrivelmente ousada: Niall é quem ajuda a Taylor com a criança e eles acabam se envolvendo.

As capas originais eram feitas pela Jess e a cada capítulo era uma foto diferente, correspondente ao que acontece no mesmo. Quando eu passei a escrever, uma capa só era usada.







Capa refeita: 

Me & My (old) Blue Jeans:
Essa é uma história épica na verdade. A personagem da Selena Gomez era uma garota de rua que numa noite encontra um filhote e então eles passam a ser inseparáveis, mas então ela é adotada pela personagem da Kelly Clarkson e se desespera porque acha que isso também significa uma separação. Tudo acaba bem no final. Eu não lembro o OTP dessa história, mas eu acredito que seja Selena Gomez e Austin Mahone (horrível).

Capa refeita:

Eu sei que essa história é com a Selena Gomez, mas a Miley tem esse shoot maravilhoso com o Floyd ainda filhote que seria muito melhor colocar a Miley do que a Selena. #noshadeatall.

Agente 7: A Incrível Espiã:
Esta história nunca chegou a ser publicada, porque na verdade a autora (Jessie) nunca escreveu ela, apenas pediu que eu fizesse uma capa, e, definitivamente, esta é a PIOR de toda a lista. O PNG é mal feito assim como toda a capa de maneira geral.

Como a foto da garota na capa original é alguém desconhecida, eu não me dei ao trabalho de tentar recuperar ou pelo menos buscar uma, por isso, eu usei a foto da Kylie Jenner. #slaaaay.

 Capa refeita:



Fix a Heart
Esta fanfic foi escrita bem na época que o Justin estava super fora de controle (não que ele agora seja um exemplo de controle, ou comportamento) e isso me deu uma ideia para escrever o super clichê de filme adolescente onde o astro da música é um rebelde incorrigível e precisa de uma intervenção urgente, é onde a mãe do Justin intervem e manda ele para o interior, na fazenda de uma amiga. Na fazenda, ele conhece essa garota (S/N representada pela JoJo Levesque <3) que detestava ele por todas as coisa que a mídia fazia ele parecer.

Na remontagem eu acabei substituindo a JoJo pela Selena. Não porque eu sou Jelena shipper, longe disso, mas porque é extramente difícil encontrar PNG's prontos da JoJo.


Capa refeita:

Brown Eyes:
Esta especialmente já foi feita durante o primeiro hiatus do RDF e foi para o Social Spirit, mas quando o RDF voltou, esta também foi publicada lá. Eu gosto bastante da história apesar de tudo, ela também mistura Glee com Demi, One Direction e se eu não me engano, Selena Gomez. É uma fanfic Diall porque apesar de nunca ter de fato existido (nada passou de boatos em 2013) eu sempre achei um OTP bonitinho.



Capa refeita:



Esta especialmente é uma das minhas capas refeitas favoritas. Eu também decidi mudar o Niall pelo Nick para ver o resultado, já que obviamente eles são um OTP melhor e eu amei ambos os resultados, mas é de fato a versão da Demi sozinha que é minha favorita.


É isso, pessoal. Para ler qualquer uma das fanfics mostradas acima basta visitar o RDF e ler não apenas estas como as outras. O que vocês acharam das capas? Quais você leria só por causa da capa? Deixe seu comentário!
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