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RESENHA: Feud: Bette & Joan

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Esta postagem pode conter spoiler.

Advinha quem voltou para fazer mais uma resenha? Um alô especial ao povo que assim como eu, adora um bom tema vintage, porque vamos falar da série 'Feud: Bette & Joan', exibida pelo FX, que nos conta mais sobre a rivalidade entre duas das maiores estrelas da antiga Hollywood: Bette Davis e Joan Crawford; Interpretadas por Susan Saradon e Jessica Lange, respectivamente.

Escrita por Ryan Murphy (também autor das bem-sucedidas séries "American Horror Story", "Glee" e "Scream Queens"), a ambientação da trama são os anos 60, durante a gravação do longa "Whatever Happened To Baby Jane?" - "O que terá acontecido a Baby Jane?", em português, extendendo-se até pouco depois a morte de Joan Crawford. A série viaja dentro da competição e da inimizade que as atrizes tinham entre si e mostra, ainda, um pouco mais de suas vidas pessoais, destacando a relação complicada delas com suas filhas.

A história foi muito bem contada, de maneira que nada tem a se reclamar de como foi produzido. O telespectador é sugado para outra época de modo que é divertido assistir. A série é relativamente curta; São oito episódios de 45 minutos aproximadamente, o que me deixou com aquele gostinho que quero mais - algo positivo.

Em relação à atuação, Susan Saradon foi capaz de honrar a maravilhosa atriz que Bette Davis era, entregando o personagem de forma perfeita. Por outro lado, Jessica Lange, por algum motivo, me faz pensar que este personagem é um reflexo dos personagens de American Horror Story, mas mesmo assim, ela faz funcionar tão bem, de modo a ser capaz de levar emoção como ninguém. Como em uma das últimas cenas de Joan antes de morrer, onde ela se vê jovem outra vez numa mesa jogando e conversando com seus velhos amigos, inclusive Bette, com quem faz as pazes e inicia uma amizade, mas então percebe que tudo não passou de uma fantasia.

Uma indicação e uma possível vitória no Globo de Ouro de Feud, seria uma maneira não apenas de reconhecer o trabalho de duas atrizes magníficas, mas como também de reafirmar o legado deixado por aquelas duas grandes atrizes.

Entretanto, a rivalidade não é a única coisa a ser abordada pela série, em fato, somos apresentados a uma realidade cruel: As mulheres da industria são jogadas uma contra as outras e tem prazo de validade. Esse ponto fica claramente exposto na abertura da série, onde a silhueta de Davis e Crawford aparecem como bonecos de ventríloquo sendo controlados por um chefão - uma figura obviamente masculina - que as manipulam de modo que elas briguem. O segundo fato é evidenciado quando as personagens demonstram grande preocupação em continuar trabalhando e continuarem sendo chamadas para fazer filmes, recebendo alguns nãos e papéis inferiores ao seu nível para continuar sobrevivendo.

É ainda posto em perspectiva o relacionamento conturbado e conflituoso que uma estrela de Hollywood pode ter com seus filhos. B. D. Hyman, filha de Bette Davis, escreveu um livro sobre a mãe enquanto a mesma era viva contando sobre a relação. Livro este que foi severamente criticado devido às condições de saúde da estrela e que levou ao afastamento definitivo de mãe e filha. "Mommy Dearest" foi o livro de Christina Crawford escrito sobre Joan, a obra ganhou um filme e é relevante à memoria de Crawford, ainda que ele também tenha sido criticado por amigos e por suas irmãs.

Afastando-se das protagonistas, outro ponto interessante da série é a narração da homossexualidade nos anos 60, tratada no personagem de Victor Buono, interpretado por Dominic Burgess, que virou um grande amigo de Bette após 'Baby Jane'.

"Feud" é uma série fantástica que revive todo o glamour da velha Hollywood, levando quem assiste a querer saber mais sobre aqueles tempos e se encantar com as estrelas que brilhavam em outras épocas, nunca deixando que elas se apaguem. Agora é só aguardar pela segunda temporada, que deverá tratar sobre o relacionamento do Principe Charles com a Princesa Diana.


Deixem nos comentários o que vocês gostariam de ver no blog. Vocês já assistiram essa série ou pretendem assistir? Comente!

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RESENHA: 13 Reasons Why (Série)

4 comentários: | |

Contém spoiler, portanto, se você não assistiu à série ainda, não leia!

Olá, pessoas!

Nos últimos dias, nada além de "13 Reasons Why" foi assunto de discussão. A nova série original da Netflix tem feito um estrondoso sucesso e causado, também, muita polêmica. E é sobre "Os 13 Porquês" que vamos falar hoje.

A série roda em torno da vida e da morte de Hannah Baker, ou melhor, do suicídio da mesma e dos 13 motivos que a levaram a tirar a própria vida. A produção baseia-se no best-seller de Jay Asher, com o mesmo título.

Para começar esta resenha, devemos deixar bem claro que esta é definitivamente uma história forte e que de fato deveria ser assistida - ou lida - por pessoas com um certo grau de maturidade. Por outro lado, é de extrema importância, pois traz visibilidade aos problemas que não apenas os adolescentes estão passam, mas também qualquer pessoa independente da idade. É de extrema importância que o assunto seja tratado de maneira séria e JAMAIS como um "draminha".

Fico feliz também porque não apenas o suicídio e a depressão tenham sido postos em perspectiva, mas também o maior câncer da sociedade atual: O machismo, brilhantemente ilustrado na série em todos os momentos nos quais Hannah (e a Jessica também) foi de alguma forma abusada, seja porque ela tinha a melhor bunda ou porque foi estrupada. De maneira geral, a série só volta a destacar o que os jornais infelizmente noticiam aos montes: Existem infintos Bryces pelo mundo e isso deve ser parado o quanto antes. O problema por si só, é o motivo de suicídio de muitas mulheres.

Levando para um lado mais técnico, avaliar atuações é a parte mais fácil de todas dessa vez, já que não foi nada menos que impecável em todos os personagens. Kate Walsh (mãe de Hannah na série) absolutamente roubou a cena para si. Alisha Boe (Jessica) e Miles Heizer (Alex) também tiveram seu momento ao sol, mas, conforme a série anda, alguém em especial carrega uma carga emocional esmagadora; Brandon Flynn (Justin), tem algumas das cenas mais dramáticas.

Em relação à fotografia, eu gostei de algo que parece ser desprezível, mas que me chamou atenção: As memórias aparecem em um tom mais quente, enquanto o presente é retratado em tons frios. É algo interessante, quase como se representasse que a vida de Hannah trazia cores - o que de fato acontece - na vida de Clay.

Em relação aos personagens principais, Clay e Hannah, são personalidades complexas, causando confusão algumas vezes na cabeça de quem assiste, exatamente porque um completa o outro. Ambos tinham demônios muitos fortes que ele tinham que viver com. Os de Clay, são atacados principalmente com a morte de Hannah e ele se encontra sem saber o que fez, ou o que fazer.

Contudo, coisas me incomodam na série. Como o fato de que alguém que não é maduro possa assistir, como já disse antes. Isso não quer dizer que adolescentes não devam assistir, em fato, devem, mas crianças não seria recomendável. Outra coisa é o fato que nem todos os episódios tem o aviso de conteúdo sensível, quando não apenas deveriam ter, mas como também deveriam vir acompanhado com algum telefone ou site que pudesse ascender uma luz na vida de quem passa situação similar.

Por outro lado e frisando mais uma vez, a série acorda todo mundo pro fato de que nem sempre o que os adultos chamam de "drama adolescente" é somente birra. Na realidade, eles são fatais. Coisas desse tipo também ajudam o público que tem os mesmos problemas a superá-los, a entender que eles devem procurar ajuda o mais rápido possível - coisa que vem acontecendo na vida real.

"13 Reasons Why" é uma daquelas produções que você pode facilmente se identificar, seja como vítima ou agressor e eu mais uma vez digo que é uma produção interessante/importante de se assistir por todos, uma vez que pode mudar o comportamento em um adolescente e dar instruções do que um adulto deve ou não fazer nesses casos.


Se você tem passado por situação parecida, procure ajuda e jamais pense em acabar com sua própria vida, ela é valiosa e você é merecedor de cada segundo dela. Saiba mais AQUI ou AQUI.
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TAG: Netflix

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Olá, pessoas!

Desculpem pela demora para postar algo novo. A verdade é que eu não sabia realmente o que postar, por isso, pensei por que não começar por uma tag? E é exatamente o que eu trago para vocês hoje. Eu encontrei essa tag no blog do meu parça, João, do King Of The Clouds, que vocês devem visitar agora.

1. Qual série você mais gosta de assistir no Netflix?
R: American Horror Story (especialmente Asylum) e Glee.

2. O que está assistindo ultimamente no Netflix?
R: RuPaul's Drag Race (melhor série do Netflix <3)

3. Se pudesse escolher qualquer série para adicionar ao Netflix, nova ou não, qual adicionaria?
R: Na verdade, eu adicionaria vários filmes antigos, coisas que ainda foram feitas em preto e branco. Também adicionaria vários filmes novos. Quanto à séries, eu só acho que Scream Queens já deveria estar lá, assim como as temporadas mais recentes de AHS.

4. Qual a sua maior reclamação sobre o Netflix?
R: Eu realmente acho que se as coisas fossem mais rápidas em relação à atualização de séries e novos títulos seria incrível.

5. O que é necessário para uma noite inteira assistindo Netflix?
R: Um bom filme ou série, gostar muito do que você estar assistindo e esquecer que algum dia inventaram relógios (faça seu cérebro pensar que é cedo, assim ele não fica com sono).

6. Já assistiu alguma série original Netflix? Gostou?
R: Eu não lembro se é realmente do Netflix, mas 'Please Like Me' é fabulosa! Mas a série da Miranda Sings, 'Haters Back Off' é HILÁRIA!

7. Qual foi o ultimo filme que adicionou ao "Minha lista"?
R: Bob Esponja <3

8. Recomende uma série ou filme disponível no Netflix.
R: 'Olga'. É um filme brasileiro e INCRÍVEL pro povo que é super de humanas e é viciado em História. Este filme conta a história de Olga Benario, que se mistura ao período da Ditadura de Getúlio Vargas e tem uma leve ligação ao nazismo. Eu também super recomendaria RuPaul's Drag Race para todas minhas zamigas que fecham!


Eu espero que vocês tenham gostado da postagem! Por favor, não deixem de responder a tag em seus blogs nem de visitar o blog do João e comentar essa postagem. See ya', xoxo!
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