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CONSPIRAÇÕES/LISTAS: 5 Artistas que Forjaram sua Morte

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Saudações, chefões de Hollywood!

A morte é um fato da vida. Todos vamos morrer algum dia, de qualquer forma. Obviamente que com as celebridades não é diferente, muito pelo contrário, as vezes parece que até vivem menos que uma pessoa normal de tantos casos de personalidades que passaram para outro plano devido à overdose de drogas e entre outras coisas.

Estas cinco celebridades foram as mais populares em sua época e o seus legados continuam vivos até hoje e, infelizmente, já faleceram... Ou será que realmente pareceram? Eles cinco tem algo em comum: têm seus nomes associados à teorias da conspiração que alegam que essas pessoas forjaram suas mortes.

Quer saber quem ainda pode estar vivo em algum refúgio por aí? Então continue lendo!


5. Marilyn Monroe

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Mesmo que esta não seja a teoria mais famosa (ou aceita) que ronda a mulher mais sexy de todos os tempo, um homem alega que ela tenha forjado a morte junto com seu médico particular após um colapso nervoso grave que teve antes da sua "morte".

A teoria é levada tão a sério que é tema do livro "Marilyn Monroe: Alive In 1984?", escrito por John Alexander Baker, que diz que a atriz esteve internada em uma instituição para doenças mentais por vinte anos no Canadá, mas sem ser reconhecida. Quando saiu de lá, estava pedindo carona, quando encontrou Baker, mas agora era nada além de uma mulher sem teto, com medo e esquizofrênica.

Baker diz ainda que aquela mulher contou-lhe sobre sua antiga vida e que a sua aparência e voz eram de fato muito parecidas com a de Monroe, mas duvidou que aquela senhora, no estado mental em que estava, era realmente Marilyn. Mas acredita que existe pelo menos 99% de chances que fosse.

É claro que eu considero isto como algo totalmente sem sentido. Apenas uma parte da teoria faz sentido, no caso a que ela e o seu médico pessoal tenham fingido tudo (e é por isso que eu dei uma pirâmide), o que entraria em acordo com todos os detalhes suspeitos na cena do crime e que são famosos fatores para incriminar outras partes. Contudo, ela é ninguém menos que Marilyn Monroe, o rosto mais reconhecível do século XX, esta história que ninguém a reconheceu no sanatório é simplesmente besteira. Além disto, existem fotos dela morta.

4. Tupac

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A morte de Tupac é longa e cheia de nuances que exigem um post inteiro só para falar disto. Enquanto este post não vem, você pode assistir a inúmeros vídeos no YouTube que contam a sucessão dos fatos, quem tinha interesse na morte do rapper e as teorias envolvendo a sua morte.

Contudo, o que nos interessa agora é falar sobre como ele poderia ainda estar vivo. Desta lista, ele é quem mais tem evidências que "provam" tal teoria, pois o tanto de aparição que este homem já fez publicamente é ridícula para alguém que quer se fingir de morto.

A teoria mais aceita é que Tupac esteja vivendo em Cuba. Michael Nice é quem alega tê-lo ajudado a sair dos Estados Unidos num jatinho particular. Claro que nada foi provado, mas outra pessoa gravou Tupac andando pelas ruas cubanas e postou na internet. O vídeo tem mais de 2 milhões de visualizações, mas só mostra a pessoa que provavelmente seria o artista de costas.

Além disto, inúmeras fotos desde então têm circulado pela internet. Até a Kim Kardashian já colocou lenha na fogueira. Você pode ver uma lista das fotos clicando aqui.


É obvio que Tupac não está se fingindo de morto. Até porque uma celebridade que possivelmente falsifica a própria morte pelos motivos que forem, não vai ficar indo aos lugares sem qualquer tipo de disfarce. Além disto, em todas as supostas fotos que provam que Tupac não morreu, ele não aparenta nenhum sinal de envelhecimento e por mais que existam pessoas que realmente não parecem envelhecer, há sempre alguma coisinha que muda.

3. Princesa Diana de Gales

Princess Diana

Jamais haverá outro membro da Família Real que supere a iconicidade e o legado da Princesa Diana. É fato que nunca a realeza esteve tão próxima a sua gente até que Diana começasse a mudar as coisas. Infelizmente, em 31 de agosto de 1997, a Princesa do Povo morre após um acidente de carro num túnel de Paris. As circunstâncias até hoje permanecem bem obscuras, onde uma das teorias mais aceitas sobre a morte de Diana é que a Coroa a assassinou.

Como eu disse, existem inúmeros detalhes que não se encaixam na morte de Diana, muita coisa sem explicação e muitos buracos nas explicações da polícia, enfim. A Coroa Britânica nunca foi realmente uma grande entusiasta dela, ainda que queiram fazer parecer o contrário. Ela era e continua sendo mais relevante que muitos membros da família e quando ela morreu, estava namorando com um grande empresário e existiam rumores de uma possível gravidez e até um casamento.

Basicamente, se combinados os poderes dessas pessoas através de um casamento, eles se tornariam um casal altamente poderoso, além de uma pedra no sapato da Família Real. Além do mais, um filho dessa relação seria automaticamente associado à realeza e o "pior" seria suas raízes muçulmanas por parte do pai.

A teoria que explica a falsificação da morte da princesa explica que ela fingiu morrer para que ela pudesse ter seu filho e seguir a sua vida sem ser constantemente seguida pela imprensa. Os que acreditam nisto, argumentam que o carro não estava indo tão rápido quanto alegam e que um policial desapareceu misteriosamente porque na verdade ele nunca existiu.


Pessoalmente, eu acredito na teoria que a Rainha tenha mandado matar Diana, mas dou 4 estrelas porque na verdade eu julgo aquela como uma teoria coerente. Mas, como eu disse, eu acredito que as provas apontam um assassinato muito mais do que uma morte forjada.

2. Elvis Presley

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Elvis é a maior lenda da música de todos os tempos, além de ter sido a primeira celebridade a ter rumores associados a sua morte. Basicamente foi difícil para seus fãs perderem seu rei, por isso a popularidade da teoria, segundo explica o site Grunge.

Quem acredita que Presley esteja vivo, apoia-se nas inúmeras aparições após a sua morte, além de outros detalhes, como por exemplo: Ele estava soando no próprio velório e a sua autopsia permanece selada. A morte também entra com um fator essencial para ganhar dinheiro, afinal, nada como uma morte para dobrar as vendas de álbuns.

As teorias vão tão longe quanto afirmar que Elvis não apenas está vivo, como também pode ser visto em Esqueceram de Mim, no fundo da cena em que a mãe de Kevin está no aeroporto tentando conseguir um voo de volta para casa.

Por mais que a teoria possa ver verdade - o que é pouco provável - Elvis seria um homem de quase noventa anos de idade e com a saúde que ele tinha, é pouquíssimo provável que esteja vivo até hoje, ainda que tivesse fingindo a morte desde os anos 70.

1. Michael Jackson

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Me parece que reis não podem morrer, não é mesmo? Michael Jackson é o assunto do momento quando se trata de celebridades que forjaram sua morte. O assunto é tão debatido que existem pessoas que dedicam suas vidas a provar a teoria. Um deles é até brasileiro e costuma sempre aparecer em alguns programas de TV por aqui.

De toda forma, já discutimos a morte de Michael Jackson em posts anteriores. Uma dela, inclusive, diz que ele virou uma mulher trans e que estava em sua nova identidade em seu funeral - uma metáfora e tanto para mudança de gênero.

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Entretanto, a teoria de que ele esteja vivo (sendo trans ou não) se alimenta de algumas coisas que foram um tanto suspeitas no funeral. Primeiro: o caixão era totalmente coberto, e nunca ninguém viu o corpo do cantor morto. Além disto, várias imagens do dia da sua morte flagram Jackson vivo saindo da ambulância e outra do dia do funeral em que supostamente ele estaria em pé, dentro do helicóptero que levava o caixão. Desde então, diversos outros flagras foram dados em Michael fazendo compras em lojas.

O que principalmente levou MJ a "se matar" foi escapar da perseguição da mídia e conseguir dinheiro. Todo mundo sabe que para impulsionar as vendas de qualquer produto relacionado a uma celebridade, esta tem que morrer. Ele acumulava uma dívida milionária que o dinheiro post mortem sanaria.

Até hoje esperamos que ele volte. As pessoas apostam em datas para um suposto retorno do mesmo jeito que apostam em datas do fim do mundo.

Eu definitivamente vejo como esta teoria pode ser verdade e devo admitir que faz sentido. A morte do Michael, assim como a de Diana está envolta em mistérios que ninguém tem a resposta. Por outro lado, eu não vejo porque ele voltaria à vida se morto ele conseguiu a paz  que não tinha em vida e triplicou o dinheiro que fazia.


Deixem nos comentários quem vocês acham que ainda está vivo. Comentem também se vocês gostariam de uma parte dois desta lista e/ou uma lista com celebridades que supostamente já morreram e foram substituídas por clones ou sósias. Até mais, xoxo :)

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RESENHA: Elis: Viver É Melhor que Sonhar (minissérie)

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Saudações!

Janeiro parece está sendo o mês das resenhas por aqui. Talvez porque este seja o meu mood do momento. De qualquer maneira, a review de hoje vai ser sobre o especial da Rede Globo, Elis: Viver é Melhor que Sonhar. Minissérie feita a partir do filme biográfico de Elis Regina, que conta com Andreia Horta no papel da cantora. A série foi divida em quatro capítulos e mesclam o longa com registros reais de Elis.

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Como eu já disse antes, a série foi feita a partir do filme de 2016 - cujo qual eu amo e tenho tanto o DVD quanto a trilha sonora. Mas a proposta a qual a Globo quis seguir foi de misturar o filme com os registros históricos não apenas da própria Elis, mas dos momentos históricos que aconteciam no país a cada momento da carreira da cantora. Além disto, muita gente que conviveu com Elis ou pessoas que foram de certa forma importantes em determinados momentos que não necessariamente tem a ver com a vida pessoal de Regina aparecem dando seu depoimento.

Eu devo dizer que tal conceito foi valido, além de extremamente interessante e até mesmo educativo. O longa metragem não tem explicação histórica de determinado momento ou determinado movimento - por exemplo, a Ditadura Militar de 1964 ou o movimento da Jovem Guarda, que apesar de não ter participação de Elis Regina, é mencionada e explicada no segundo capítulo. Eu já vi muitos espectadores reclamando do formato. Outro disse até que foi "um retalho mal feito". Contudo, o ponto positivo a respeito disto é o fato que (infelizmente) muitos jovens não tem qualquer noção do que foi abordado. Muitos adultos, inclusive, não tem noção - e acredite, eu conheço vários indivíduos assim.

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Outro criticismo - mas justo - é direcionado à falta de precisão do tempo em que certas coisas aconteceram. Mas não existe uma só biografia que não exista este tipo de coisa. Literalmente qualquer biografia que você assistir que seja feita como esta foi (com atores interpretando tais personalidades) vai ter algum tipo de erro nas datas ou alterações de eventos. Isto é feito para conferir um toque de drama e também para adaptar a história em 1 ou 2 horas que um filme normalmente tem. Não é nada grave.

Mas temos que concordar que a melhor coisa nesta produção é de longe a atuação impecável de Andreia Horta. Percebe-se o amor e a dedicação que ela teve ao aceitar o papel. Sem contar que fazer Elis Regina é uma responsabilidade enorme. O tipo de coisa que ou dá certo ou dá errado. Felizmente deu certíssimo. Não havia uma só coisa fora do lugar na atuação de Andreia, desde a caracterização aos trejeitos da Elis. De longe a melhor coisa.

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Uma coisa que a série de fato me fez pensar foi sobre qual será a herança cultural que a nossa geração deixará para as gerações futuras? Até agora tivemos um passado com uma cultura riquíssima desde quando o Brasil passou a ter uma identidade própria nos anos 30, mas desde a última década que os movimentos culturais parecem ter decaído muito. De forma nenhuma esta analise aplica-se a manifestações regionais, tendo em vista que estas por si próprias, muitas das vezes, também se tratam de tradições que passaram de geração em geração, mas sim à cultura brasileira mainstream em geral.

Seja como for, Elis: Viver é Melhor que Sonhar foi uma utilidade pública extremamente necessária, especialmente no momento em que vivemos agora. Foi uma oportunidade para que o povo brasileiro aprenda não somente sobre a história daquela que foi a sua maior voz, mas também sobre a história do próprio país, que acabam por confundir-se. Se você não assistiu à série, não deixe de assistir ao filme. É um favor que você faz a si mesmo.

"O BRASIL ESTÁ SENDO GOVERNADO POR GORILAS" - Elis Regina, em uma entrevista na França, nos anos 70.
⭐⭐⭐⭐⛤
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RESENHA: O Mau Exemplo de Cameron Post (Livro x Filme)

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Saudações, crianças!

Esta transição de ano foi uma bem produtiva para mim em relação à leitura. Consegui ler como há muito não fazia, sobretudo literatura LGBTQ+. A resenha do livro de hoje se encaixa neste gênero. O Mau Exemplo de Cameron Post, de Emily M. Danforth, conta a história de Cameron, uma jovem mulher que descobre sua sexualidade após a morte de seus pais e tem todas esses fatores indo em contra os princípios cristãos da sua tia e a mentalidade ainda não desenvolvida para lidar com esse assunto da sociedade do final dos anos 80 e ínicio dos anos 90.

O livro de 2012 foi adaptado para o cinema no último ano. Chloe Grace Moretz dá vida à Cameron Post nas telonas e como um grande fã que sou da atriz, é claro que não poderia deixar de assistir ao longa e quando descobri que foi produzido a partir de um livro, também não pude deixar de ler.

O LIVRO:
Título: O Mau Exemplo de Cameron Post;
Título original: The Miseducation of Cameron Post;
Autora: Emily M. Danforth;
Editora: Harper Collins;
Edição: 1 ed;
Tradução: Alice Mello;

O FILME:
Titulo: O Mau Exemplo de Cameron Post;
Título Original: The Miseducation of Cameron Post;
Elenco: Chloe Grace Moretz, Sasha Lane, Forrest Goodluck;
Direção: Desiree Akhavan;
Distribuidor: Pandora Filmes;
Ano: 2018 - segundo o Adoro Cinema, estreia no Brasil em abril;
Antes de tudo, eu quero deixar claro que nós vamos analisar o filme e o livro, fazendo comparações, assim que se você não leu ou não assistiu, este é o meu alerta de spoiler.
É claro que é praticamente impossível de fazer justiça a um livro de pouco mais de quatrocentas páginas em um filme. Além disso, as interpretações da diretora também afeta ao produto final significativamente. Assim que não é possível esperar que o livro e o filme sejam fiéis um ao outro. Todos sabem deste detalhe.
A história de Cameron, no livro, começa bem mais cedo. Naquelas páginas, podemos ter contato com a origem de tudo: O crush em Irene Klauson e o consequente inicio da descoberta de si mesma. Na tarde em que seus pais morrem, Post e Klauson tinham se beijado como resultado de tardes de verão juntas. Tudo foi inocente. Mas as coisas mudam com a morte dos pais de Cameron, as que até então eram melhores amigas inseparáveis, se separam e tornam-se pessoas totalmente diferentes do que eram.
Cameron dedica-se aos treinos de natação e assistir inúmeros filmes no vídeo cassete que era dos seus pais e que ela mudou para seu quarto após o trágico evento. Assistir a estes filmes é a maneira que ela encontra de lidar com seus sentimentos e, de uma forma ou de outra, aprender alguma coisa. Visto que ela em diversas vezes se lembra do que viu nas fitas para passar ou resolver alguma situação. É neste tempo que ela conhece uma garota, também lésbica (e do tipo ativista), que lhe aprofunda em todas as nuances da comunidade gay.
O relacionamento mais expressivo é com Coley Taylor, afinal, ela foi a primeira experiência completa de Cameron. Infelizmente, tudo o que queria Coley era experimentar. Não satisfeita em quebrar o coração da garota pela primeira vez, ela também foi a responsável por mandar Cameron Post a um acampamento de conversão sexual. Ou melhor, quem o fez foi a tia de Cameron, Ruth, que cuidou dela desde que seus pais morreram. Mas tudo aconteceu porque Coley dedurou a "relação" das duas.
É basicamente neste ponto em que tanto o livro quanto o filme passam a caminhar juntos. Apesar que as circunstancias que a sexualidade de Cameron vieram à tona em cada um foram diferentes. Enfim, após ser mandada ao tal acampamento é que a história atinge seu ponto principal: o enfoque nos tratamentos de cura gay.
"A Promessa" é dirigida por Rick e Lydia, que são pastor e psicologa, respectivamente. Lá, Cameron conhece Jane Fonda (não a atriz) e Adam Red Eagle, que passam a ser seus melhores amigos e companheiros de fumo. O resto da história é um enfoque válido e preciso na mente de alguém que é obrigado a se submeter a este tipo de tratamento e nos dois tipos de "discípulos" que eles se tornam: os que acabam cedendo ao tratamento e os que fingem ter progresso (que é o caso de Cameron, Jane e Adam), mas ambos sobre a premissa que eles estão sendo literalmente induzidos a esquecerem de quem realmente são.
O final, entretanto, é o momento mais crítico e o único detalhe do livro que não poderia ter sido deixada de fora do filme, que é justamente Cameron indo ao lugar onde seus pais morreram e entrando em bons termos não apenas com eles, mas também consigo mesma. Com a sua sexualidade e com quem ela é.
Independente de como seja, O Mau Exemplo de Cameron Post é uma história maravilhosa, além de ser algo que infelizmente ainda é muito comum na vida real do século XXI. Não vamos nos esquecer que apesar dos muitos avanços desde a época em que o livro/filme se passa, terapia de conversão sexual não foi superada totalmente. Nos Estados Unidos, isto ainda é permitido em vários estados e no Brasil, vez ou outra, algum deputado quer tornar isto uma realidade. Só podemos esperar que nenhum deles tenha sucesso nisto.
O livro principalmente é algo que eu altamente recomendo, não somente pelo assunto, mas pelas coisas menos essenciais, como as referências, por exemplo. Cameron indica inúmeros filmes clássicos e excelentes. Além das músicas que embalam seu processo de descoberta sexual.
Acho que durante esta resenha, ficou bem clara a minha preferência pelo livro, devido a sua riqueza infinita em detalhes em relação ao filme. Assim o confirmo, senhorxs. O livro é melhor, mas a decisão do qual conhecer primeiro é totalmente sua. De uma forma ou de outra, ler ou assistir Cameron Post é torcer para ela e em alguns casos, até se enxergar nela assim como ela fazia com os filmes que assistiu.
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⭐⭐⭐⭐⭐
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⭐⭐⭐☆☆
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RESENHA LITERÁRIA: "Arrase! O guia para a felicidade, a liberdade e a busca por estilo", RuPaul

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Saudações, sashay & shantay.

É chegada a hora em que há meses estava sendo atrasado. Não é novidade para ninguém que durante todo o ano de 2018 "Arrase", o livro da rainha suprema das LGBTQ+, também conhecida como RuPaul esteve em todas as minhas listas de desejo, até que na Black Friday do ano passado eu pude finalmente realizar meu sonho de princesa e ter o livro.

Sendo um dos livros mais rápidos que eu já li. Perdendo apenas para a minha releitura de "Perdida", da Carina Rissi - um dia - terminei Workin' It em dois. Agora, vos trago minha resenha deste livro tão maravilhoso e que é definitivamente leitura obrigatória não apenas a qualquer LGBTQ+, mas também a qualquer jovem que esteja encontrando seu lugar no mundo. Sem mais delongas, vamos iniciar.

Título: Arrase! O guia para a felicidade, a liberdade e busca por estilo;
Título original: Wokin' It! RuPaul's guide to life, liberty, and the persuit of style;
Autor: RuPaul Charles;
Editora: Harper Collins;
Edição: 1;
Ano: 2018;
Tradução: Santiago Nazarian;
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Eu conheci RuPaul através do show, RuPaul's Drag Race e tenho acompanhado a série desde sua oitava temporada e obviamente assisti posteriormente as temporadas anteriores incluindo a temporada perdida (1º) e todos os All Stars e desde então tenho sido um grande fã da Ru, de muitas das queens do programa e assisto religiosamente, todos os finais de semana, aos novos episódios de Drag Race.

Ao comprar o livro, eu tinha alguma ideia formada do que se trataria o livro, mas fui surpreendido ao me deparar com um livro que eu consideraria auto-ajuda e não uma biografia (o que de fato não é). Eu detesto esse tipo de livro, assim como autores como Augusto Cury, por exemplo. Mas existe algo que difere Arrase! dos outros livros do qual eu automaticamente o categorizei. RuPaul é mil vezes mais direta, coerente e dinâmica, fazendo com que o livro seja gostoso de se ler.

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"Não leve a vida tão a sério". É com esta lição que RuPaul abre o livro, contando que foi isto de ouviu de um professor durante um momento muito difícil de sua vida e que de primeiro lhe pareceu algo um tanto nada a ver, mas que mais tarde pôde perceber o quanto aquelas palavras eram reais. Neste primeiro momento, temos uma conversa subjetiva, que lida com as situações da vida e até mesmo com a espiritualidade.

"Drag não é só um homem usando cílios postiço e uma peruca. Drag não é só uma mulher usando duas costeletas e um macacão do Elvis. Drag é tudo. Não diferencio drag de se arrumar ou desarrumar. O que você coloca ao sair do banho é sua drag." - p. 9.

Passada a introdução, é hora de começar a aprender a como ter estilo. Claro que o conceito de estilo é altamente associado às roupas que se veste, se estas estão na moda ou não, se um tem bom ou mau gosto dentro de certos parâmetros. Este é realmente uma parte do estilo, mas não a única ou a mais fundamental. RuPaul aqui nos ensina que ter estilo é, sobretudo, saber equilibrar o seu ego e o seu espírito. É sobre agarrar as oportunidades e fazer o melhor que se pode. É claro que esse é um processo que se aprende com um passar do tempo e com o amadurecimento pessoal (ou não).

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"Saiba que energia atrai energia semelhante" - p. 17
Num guia muito importante e que de fato pode ajudar muita gente a encontrar seu senso de moda. RuPaul muito brilhantemente explica desde o mais básico ao mais complexo como se vestir apropriadamente. Começando em como adequar suas roupas às proporções do seu corpo - o que de fato ela tem muita propriedade para falar, afinal, quem melhor que  uma drag queen de 1,93 metro de altura? - até os elementos essenciais do guarda roupa de qualquer pessoa.

Ter estilo também implica em saber que seu corpo é o seu templo e como tal, cuidar bem dele é essencial. RuPaul indica a sua dieta e rotina de exercícios, cujos quais consistem basicamente de vegetais e carne grelhada e exercícios ao som de sua playlist favorita, respectivamente. Disciplina é tudo, então respeite à dieta e à rotina de exercícios. Ah! Se estiver montada, não coma ou deixe que te vejam comendo. Jante antes de sair.

Outra parte essencial em ter estilo é ter educação. Jamais chegue atrasada ou banque a diva do mundo. Isso não é bonitinho e te deixa com uma pecima imagem. Uma pena que algumas das queens de Drag Race parecem não ter lido este livro. Não é mesmo, Gia Gunn? Enfim, lembre-se que o que você joga no universo volta para você, então não tenha posturas negativas


Este livro se tornou, em minha opinião, uma leitura obrigatória a qualquer jovem em busca de sua própria identidade no mundo, seja qual for a sexualidade ou gênero. "Arrase!" não poderia ter um nome melhor, pois é um arraso de livro. Aquele que quiser ler, não terá muito trabalho por se tratar de um livro com bastante imagem e linguagem simples e direta - com bastante gíria do mundo gay.

⭐⭐⭐⭐⭐

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RESENHA: Mamma Mia! Here We Go Again

2 comentários: | |

Saudações, amantes de musicais de todos os cantos!

A Resenha de hoje foi definitivamente uma que demorou um pouco, mas penso que tanta espera valeu a pena, afinal, falar de um dos melhores filmes de 2018 é sempre ótimo. É claro que vamos falar um pouco mais sobre a continuação do musical de 2008, Mamma Mia!.

Título: Mamma Mia! Here We Go Again;Estúdio: Universal Pictures;
Resenha: Um ano após a morte de Donna (Meryl Streep), sua filha Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a reinaugurar o hotel da mãe, agora totalmente reformado. Para tanto convida seus três "pais", Harry (Colin Firth), Sam (Pierce Brosnan) e Bill (Stellan Skarsgard) e as eternas amigas da mãe, Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), ao mesmo tempo em que precisa lidar com a distância do marido Sky (Dominic Cooper), que está fazendo um curso de hotelaria em Nova York. O reencontro serve para desenterrar memórias sobre a juventude de Donna (Lily James), no final dos anos 70, quando ela resolve se estabelecer na Grécia. - Adoro Cinema.
Seguindo o sucesso estrondoso que foi o primeiro filme, não poderíamos esperar menos da sequência  do musical com músicas do ABBA, inclusive porque os membros originais da banda participaram da produção do filme e fizeram curtas aparições.

Seguindo um padrão muito comum na dramaturgia, especialmente em spin-off, Mamma Mia! 2 revira o passado de seus protagonistas - neste caso, o de Donna (Meryl Streep e Lily James) - através do fluxo de consciência de suas melhores amigas e dos pais de Sophie. Tudo isto, embalado pelas músicas mais que incríveis do grupo sueco dos anos setenta. Porém, uma notável diferença entre o primeiro e o segundo filme é o fato que o segundo aposta em músicas do ABBA que não são tão conhecidas pelo grande público, especialmente os millennials mais jovens, além das reprises das canções do longa de 2008, mas cantadas por outros personagens.

Os fãs foram à loucura quando souberam que Cher - outro grande ícone gay - seria parte do elenco interpretando a mãe da personagem de Meryl. Mas para ser honesto, eu esperava que fossem-na explorar muito mais do que foi feito e marketado nos trailers e promoções. Mesmo assim, Cher foi capaz de roubar boa parte da atenção para si mesma (como uma grande diva digna de uma Joan Crawford faria) e emplacar seu recente álbum - Dancin' Queen - com covers do ABBA nas paradas de sucesso.

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Mas quem verdadeiramente roubou a cena foi o elenco jovem, do qual eu admito que só conhecia a Lily James através de Cinderela (que é o melhor live-action já feito pela Disney, em minha opinião), entretanto, eu não conhecia os outros, ainda que eu tenha a leve impressão que talvez Alexa Davis, que interpreta Rosie possa ter sido uma jurada especial em RuPaul's Drag Race, mas não tenho certeza. E quem resiste aos jovens Bill (Josh Dylan), Harry (Hugh Skinner) e Sam (Jeremy Irvine)?

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Meryl Streep, que apesar de não aparecer até quase o final do filme também impõe sua presença de uma forma que só uma grande atriz como ela faz. É claro que ela está perfeita, como sempre.

Podemos falar agora da cena final? Com o elenco todo fazendo um grande e fabuloso número de Super Touper, que aliás é uma das minhas músicas favoritas? Na minha opinião é a melhor cena e o jeito perfeito de se encerrar o filme perfeito.

Assim que para um ano marcado sobretudo pelos musicais e filmes de herois, Mamma Mia! Here We Go Again se põe sem grandes dificuldades como uma das melhores ou talvez a melhor produção cinematográfica do último ano, por reunir atores ótimos, trilha sonora incrível, história maravilhosa e um conjunto icônico. Sem grandes esforços, ganha cinco estrelas.
⭐⭐⭐⭐⭐
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